HD Systems - Automação contábil e RH

Pedimos um instante de atenção dos diretores e gerentes do setor de contabilidade e fiscal a ler o conteúdo abaixo para lhe dar uma noção de importantes alterações que iremos fazer para atender a(s) sua(s) empresa(s).

É de conhecimento público que o JB Cepil For Windows vem sofrendo grandes alterações em face das mudanças legais ocorridas nos dois últimos anos. Alterações que mais de 90% dos contadores sequer conseguem ler ou dimensionar o tamanho das modificações internas pertinentes. É com orgulho que indicamos que estamos conseguindo desenvolvê-las de forma antecipada ou, e na pior das hipóteses, dentro dos prazos legais, mas sempre com antecedência a este, a fim de dar oportunidade ao cliente de avaliá-la e estudá-la.

Iniciamos o processo de conversão da aplicação DOS para Windows em 2002, sendo que foi concluída sua estruturação básica, para implantação de novos contratos, a partir de 2005, para os clientes antigos em 2006, mas, efetivamente, somente se equiparou ao CEPIL DOS em 2007, quando foi concluída a inserção de todas as funcionalidades existentes no software antecessor. Porém, o que poucas pessoas sabem é que de 2009 até este momento a aplicação foi praticamente inteiramente reescrita, novamente, em face das alterações legais:

  • Alteração do Plano de Contas: Em face da Lei das SAs, que nos obrigou a uma modificação estrutural com o projeto em andamento, ou seja, comparando com uma casa, foi necessário suspender telhado e paredes para refazer, sapatas, vigas de baldrames, pilares, etc. Ainda hoje sofremos com esta alteração, pois existem pontos que não estão conclusos e terão que ser novamente alterados em face de novas definições e dar maior agilidade a alguns processos como pesquisas, geração de balanço, etc;
  • Reestruturação do Módulo da Contabilidade: Este projeto foi completamente modificado para atender na íntegra o versionamento do Plano de Contas, SPED Contábil, DVA, DFC, Balanço Comparativo, além de várias melhorias de ergonomia, estética e usabilidade. Todos os processos foram de grande monta, porém, para o usuário o resultado final parece ser pequeno, pois somente resultou em dois relatórios e um arquivo texto. Esta alteração permitiu manter os dados (Plano, balanço, balancetes, razão, etc, dos anos anteriores intacto para entrega de obrigações acessórias com o estado da época - SINCO Fiscal, Contábil, MANAD, IN 13, 86, etc., obrigações que não são entregue periodicamente, ou seja, com prazo pré-definido, porém o fisco pode solicitar a qualquer momento, quando desejar. A maioria das empresas de sistemas não se ateve a esta obrigação com o passado;
  • Reestruturação do Módulo da Escrita Fiscal: Com o advento do SPED Fiscal e NF-e foram inseridas mais de 100 tabelas de banco de dados para permitir o armazenamento de dados para o novo paradigma, que chega a monta de 3000% a mais de informações que para o SINTEGRA. Este projeto rendeu um grande volume de alterações, pois necessitou a implantação de uma nova metodologia de importação e digitação, que a princípio, deveria ser totalmente autônoma em face da disposição legal que dispensaria as demais obrigações acessórias, fato que não se concretizou, pois nem todos os Estados dispensaram a entrega do SINTEGRA, e todos, até o momento, não dispensaram a entrega da GIA, DIME, DCIP, MEA, ou outras obrigações acessórias. Idem para os municípios, que em vez de dispensar, estão criando novas obrigações de arquivos eletrônicos. Assim, o padrão que era para ser Nacional continuou com as especificidades Estaduais e Municipais, nos forçando a implementar na nova metodologia uma ponte entre o padrão velho e o novo, complicando ainda mais os processos de integração e manutenção, sendo que o processo continua em andamento, pois existem alterações publicadas já para 2011 e outras em andamento para 2011 e 2012. De quebra, o novo paradigma do SPED PIS/COFINS, inseriu uma nova regra em nível de Serviços, que nos obrigou a reestruturar e remodelar também esta parcela da aplicação, para permitir o início dos trabalhos nesta nova metodologia.
  • Reestruturação do Patrimônio: Poucas pessoas se atentaram a mudança que será gerada na parte patrimonial em face de dois pequenos termos inseridos na Lei das SAs, ‘Depreciação Real’ e ‘Reavaliação’. Bom como o primeiro termo indica, teremos dois métodos de cálculo de Depreciação se houver divergência entre o que é a realidade de depreciação, desgaste ou exaustão para com as taxas publicadas pelo governo, as diferenças serão controladas separadamente.
  • Desta forma realizamos uma reestruturação completa prevendo esta e outras alterações, assim, o Novo Patrimônio atenderá aos cálculos de Depreciação Legal, Depreciação Real, Depreciação Incentivada, Depreciação Acelerada pelo uso de mais de um turno, Reavaliação a valor justo, valor presente e de mercado, sendo cada parcela controlada individualmente, gerando os lançamentos automáticos no Lalur, como Adição ou Exclusão, de acordo com a diferença entre os métodos.
  • Todo o processo de cadastro, cálculo e relatórios foram reescritos. 

Nos dois últimos anos a equipe de desenvolvedores dobrou para trabalhar quase que única e exclusivamente para atender as necessidades impostas pelo governo. Todas as implementações novas e melhorias foram inseridas para agradar única e exclusivamente a fome do Leão, porém, as necessidades de ergonomia, estética, usabilidade e de mercado, da aplicação e dos usuários, não estagnaram. Desta forma, paralelamente a tudo que foi exposto acima, acrescido do que não foi comentado para não alongar este texto, mantivemos profissionais desenvolvendo ajustes para nos permitir algumas mudanças necessárias para o uso de vários bancos e preparando para troca de versão da linguagem de desenvolvimento. Nossa pretensão é de migrar do Delphi 6 para o Delphi 2010, no ano de 2011 em face da falta de compatibilidade da versão 6 para as melhorias inseridas em equipamentos e sistemas operacionais. Um caso bem clássico é a falta de possibilidade de conexão via web services de servidores com base no Windows NT (versão 2003 e 2008).

Desta forma, para incluir as melhorias e necessidades técnicas, será necessário uma parada nas liberações até o final de setembro.

Somente serão realizadas manutenções em problemas ou erros que não permitam o uso da aplicação ou realização das atividades de forma diversa e que dependam de prazo legal neste período.

A versão 2.25 é uma versão preparatória para a 3.0 que já contempla ajustes necessários para a próxima leva de alterações legais:

- Reestruturação completa dos Serviços, prevendo a permissão para:
  • Lançamento de mais de um detalhamento de CFOP do ICMS para a combinação de Atividade + Tipo de Recolhimento + Alíquota + CFOP ISS, permitindo assim tratamentos diferenciados de contabilizações e o armazenamento do CFOP do ICMS para consultas e alterações.
  • Inclusão de configurações e tratamento de Tipo de Recolhimento e CFOP ISS por leiaute. Esta alteração é de cunho técnico para evitar alterações e manutenções no código fonte quando o Município troca de aplicativo ou passe a utilizar um leiaute já implementado em nossa aplicação. Bastará o usuário associar o Leiaute existente ao cadastro de município.
  • Estes procedimentos foram necessários, pois a grande maioria dos municípios passou a exigir arquivos declaratórios o que nos obrigaria a fazer mais de 5000 versões de tratamento, pois cada município mantém legislação de regulamentação própria. Outra questão que tem dificultado muito a implementação na parte do arquivo do ISS (Ex. GISS), é os prazos que os municípios tem adotado, avisando as empresas da obrigação, no próprio mês da primeira entrega, o mesmo acontece quando resolvem trocar de aplicação que controla a recepção.
  • A alteração também foi necessária como preparatória para o início dos trabalhos da EFD
  • Pis/COFINS.
  • O processo ensejou alteração profunda que abrangeu e toda a parte fiscal, assim, apesar de toda a bateria de testes e implantação em alguns escritórios de forma antecipada, podemos ter alguns efeitos colaterais indesejados, fato que desejamos que sejam de baixo impacto.
- Inclusão da importação e geração do LCM no projeto do SPED;
- Inclusão da importação de Serviços de notas conjugadas na Família C100 e C400 para atender 100% das necessidades das GIISS e reestruturação.
A versão 3.0, a que será liberada após setembro, contemplará:
- Novo Patrimônio, incluindo 6 métodos de cálculo com integração automática com o Lalur;
- Novos Logs (Auditoria), 100% em banco, sendo que para idealização do processo algumas alterações serão realizadas:
  • O processo de comunicação da aplicação com o banco de dados será totalmente reconstruída;
  • Os logs estarão 100% centrados em bancos, para agilizar o processo de busca do novo sistema de gerenciamento de logs a ser liberado;
  • A nova metodologia é praticamente transparente ao usuário e o tempo de gravação em comparação com o método atual aumentará consideravelmente;
  • Extração de dados estatísticos que quantos registros cada profissional realizaram, considerando a data de registro ou a data base, por área, necessário para avaliar consumo de mão de obra e cálculo de custos (JB contador);
  • Extração de tempo de conexão por empresa a fim de fomentar a base de cálculo de custos de atividades por empresa (JB contador).
- Atualização do Componente RDPrint (componente de impressão em modo matricial) para versão 4C, com várias melhorias, inclusive permissão de pesquisa de texto na visualização;
- Atualização do Componente Report Builder (componente de impressão gráfico) com:
  • Classes bases para o desenvolvimento da ferramenta de envio de pdf para FTP e e-mail;
  • Componente acessório para salvar arquivos em XLS, TXT, rtf, etc.
- Modificação dos Componentes SQLDataSet para JBClientDataSet com:
Inclusão de classes para tratamento multi banco;
- Liberação dos novos componentes de pesquisa, principalmente do Plano de Contas com manutenção da estrutura hierárquica.
A decisão de fazer esta parada neste momento se dá em face de vários fatores:
  • Preparar a aplicação para podermos iniciar as grandes modificações legais;
  • Permitir o início da preparação para migração do Delphi;
  • Permitir a continuidade nas alterações técnicas necessárias para multi bancos;
  • Permitir a junção das alterações técnicas com legais a fim de que nos permita iniciar o desenvolvimento das fases 2, 3 e 4 do SPED.
Qual será, então, o cronograma para o último trimestre 2010 e primeiro semestre 2011:
- SPED Fiscal: Adequação do Ciap e sua exportação;
- SPED PIS/COFINS: Desenvolvimento completo, como pôde se observar no artigo do boletim do mês 08/2010 (no site da JB), inclusive os lançamentos contábeis serão modificados, sendo necessário associar tipagens, bem como a Situação tributária do PIS e COFINS. O projeto se equivale em volume ao do SPED Fiscal, porém se multiplicada em complexidade em face da falta de conhecimento dos idealizadores do leiaute;
  • Reestruturação da digitação fiscal pelos dois modelos (Sintegra e SPED);
  • Alteração na alimentação dos lançamentos contábeis de todos os módulos;
  • Reestruturação do cálculo do PIS e Cofins não cumulativo para buscar valores no fiscal e contabilidade;
  • Geração dos arquivos e validação junto ao PVA EFD PIS/COFINS que tem como previsão de liberação ao final de novembro;
- SPED Fiscal: Preparação para recepção do Livro P/3, sua importação e geração;
- Balanço Comparativo;
- Armazenamento de balanço no bloqueio da contabilidade para agilizar a geração de balanços posteriores, bem como da montagem de saldo das consultas e impressão de razão, análises, lalur, etc.
- Carga e importação automática dos documentos fiscais no padrão SPED;
- Transição para Delphi 2010;
- Implementação de uso do Banco Oracle;

É importante verificar que em 1 ano precisamos realizar uma reestruturação completa da aplicação, semelhante a da reconstrução DOS/Windows, fato que levou 5 anos. E no próximo ano teremos uma nova reestruturação equivalente. Assim, pedimos escusas por transtornos ocasionados neste e no próximo período, pois se trata de períodos de transição necessários a manter o nível de qualidade da aplicação.

As adequações legais e técnicas, não tratamos como opção, mas sim uma obrigação para fornecer ao nosso cliente não somente excelentes serviços, mas também a melhor aplicação do mercado.

Diante do exposto, pedimos a compreensão e colaboração dos senhores, neste período de adequação.

Desde já agradecemos a compreensão e colaboração de todos.


Atenciosamente,


Dilnei Heerdt
HD Systems
e
Elisabete Jussara Bach
Diretora de TI e Produção

Tubarão, 02 de Setembro de 2010

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