Enquanto nossos órgãos regulamentadores iniciaram recentemente tratativas e ensinamentos sobre as IRFs, conforme dispõe a Lei 11.638, a RFB vem caminhando a passos largos para executar aquilo que sempre quis: fazer com que as empresas façam sua contabilidade fiscal e realizem ajustes para chegar aos resultados comerciais.

Pois bem, existem fortes indícios que isto será uma realidade caso não haja um trabalho de peso de nossos representantes (Sindicados, Federações, Conselhos, etc).

Há alguns meses em entrevista pública a Diretora da RFB indicou que os estudos para a EFD Contábil estão avançados e que fatalmente teremos novidades em 2011. Isto é realidade que está sendo trabalhada a miúde nos bastidores da Receita, vejam indicação da matéria abaixo, que por sinal é a quarta sobre o tema só nos últimos dois meses.

Depois da consolidação da Escrituração Contábil Digital (ECD), as empresas devem se preparar para a EFD Contábil. Para atender a esta nova escrituração, que tem como base a própria ECD, serão necessárias adequações nos procedimentos contábeis.

O principal processo a ser mudado é a elaboração do “de/para” do plano de contas contábeis da empresa junto ao plano de contas referencial da Receita Federal. Além disso, a mesma escrituração vai incorporar o F-Cont, que desconsidera o efeito da aplicação da nova Lei contábil (11.638) e incluir o Lalur Digital (parte A e parte B).

Hoje estas visões são independentes (Escrituração Contábil Societária, DIPJ, F-Cont e Lalur em papel) e a empresa normalmente trata as informações em planilhas externas sem alterar as escriturações."

Vamos encaminhar para todos os nossos representantes para que dirijam seus esforços para atuar em favor de nossa classe em vez de gastar esforços em atenuações legais para empresas que não se prepararam para legislações postas desde 2006.

Novamente a classe contábil é a que será afetada e terá que arcar com custos de aprendizado e modificações sobre temas que se quer entraram em vigência na íntegra.